
LOC.: O texto-base da reforma tributária foi aprovado nesta terça-feira (7), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, por 20 votos a seis. Foram recebidas novas emendas, entregues na manhã desta terça, e feitos ajustes na redação.
No total, foram protocoladas mais de 780 emendas pelos senadores. O relator da proposta, senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, acatou duzentas e quartenta e sete emendas, parcial ou totalmente.
Ele comentou sobre o ponto mais importante do texto aprovado.
TEC/SONORA: senador Eduardo Braga (MDB-AM)
“O principal legado do relatório apresentado hoje é estabelecer uma trava sobre a carga tributária, uma trava que não permitirá que haja aumento de imposto para o contribuinte. Esse é o tema central do nosso relatório.”
LOC.: O relator explica ainda o que foi levado em consideração para a formulação do texto-base.
TEC/SONORA: senador Eduardo Braga (MDB-AM)
“O que se levou em consideração foram os anos de 2012 a 2022 criando um valor de referência sobre essa carga e projetando os quatro primeiros anos de implementação — seja do CBS ou do IBS — para tirar uma média. Essa mídia, comparada com o valor de referência, se for maior, obrigará a redução da alíquota se for menor ou igual, abre-se espaço para a implantação de políticas públicas.”
LOC.: A reforma tem como objetivo simplificar o sistema tributário e transformar cinco tributos em um IVA - Imposto sobre o Valor Agregado, dual. PIS, Cofins e IPI, que são tributos federais, darão origem a Contribuição sobre Bens e Serviços — a CBS. Já o ICMS estadual e o ISS municipal serão unificados no formato do Imposto sobre Bens e Serviços, o IBS, com gestão compartilhada entre estados e municípios.
O texto agora será votado no plenário do Senado e em seguida, volta para a Câmara — já que os senadores fizeram mudanças no texto — e elas precisam ser avaliadas pelos deputados novamente antes de virar lei.
Reportagem, Lívia Braz